Notes for an Epilogue. Tamas Dezso
Se me impedirem de olhar o horizonte,
de todos os pontos cardeais,
se este for substituído por muros, que nos dizem que não somos iguais,
voltar-me-ei para o céu,
na esperança de me unir com o cosmos
Quando também isso me for privado e houverem barreiras ao azul,
que me gritam que também sou diferente,
voltar-me-ei para o terra,
ao fitar o pó fundir-me-ei com o chão e seremos um.
Quando tudo for amarras, serei pó,
pó do universo
Sem vozes que me roubem a /de casa,
sem guilhotinas que me torturem o espírito.
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