Homeland, until the last drop – Transformações

Etapa 1 – Candeeiros

“Agora fujo da obra de arte, não quero venerar outra coisa senão o Sol. Reparou de certo que o Sol detesta o pensamento; ele faz com que este se afaste e tome refúgio na sombra. No princípio, o pensamento viveu no Egipto; o Sol conquistou o Egipto. Viveu na Grécia durante muito tempo; o Sol conquistou a Grécia, depois a Itália e depois a França. Nos nossos dias, todo o pensamento foi empurrado para a Rússia e Noruega, onde o Sol nunca chega. O Sol tem ciúmes da obra de arte.”


Oscar Wilde em conversa com André Gide, relatado por Yehuda E. Safran em: A Pressão da Luz / Notas sobre a luz no trabalho de Álvaro Siza (Prototypo nº: 9)

Quando o sol não entra, a obra e pensamento nascem, parti do papel em branco, de um simples candeeiro de papel japonês. Belo na forma, simples na presença e por capricho das circunstâncias pronto para se transformar em Homeland.
Candeeiro de papel

Recortes e mais recortes, plantas, títulos, coisas importantes. A pinha.

Imagem 1 – Dia                                                                                                                                             Imagem 2 – Noite
A flor que não sabe ser. Nascida do improviso e da febre de criar.

Mais de 800 circunferências do mais precioso papel de arroz. 
Não poderia ter outro nome – Mandala.

Etapa 2 – Mesas
Lojista. O mote é a improvisação.

Campestre. Combina com chá, domingos de manhã, fins de tarde de sol ou sábados de chuva.

Etapa 3 – Guarda tudo
Home. Casa das coisas pequeninas.

© Susana dos Santos