Voltei da última Bienal de Veneza, 14º – http://www.labiennale.org/en/architecture/index.html com dois jornais debaixo do braço. Retirei-os de um espaço entre espaços, um lugar de passagem para outras exposições, “pelo menos podiam ter um café e uma nata”. Poderia divagar durante longos parágrafos nessa frase, mas não é aí que me vou demorar.
Prefiro focar-me no dilema com que fico após folhar, ler e reler o que me interessa de um jornal. O jornal tem um caracter temporário, fugaz, passageiro, não é algo que se guarde para mais tarde, a menos que seja o tal recorte de jornal.
Contudo as árvores que deixaram de existir para que o devaneio humano de ler e deitar fora toma-se forma, não tinham um caracter fugaz- ” Trees and people used to be good friends” (My Neighbor Totoro)
– Homeland, news from Portugal. O que fazer com este pavilhão temporário feito de espíritos, guardar ou deitar fora?
Nasceu da paixão pelas árvores, o projecto – Homeland, until the last drop – uma postura consciente e responsável.
Prefiro focar-me no dilema com que fico após folhar, ler e reler o que me interessa de um jornal. O jornal tem um caracter temporário, fugaz, passageiro, não é algo que se guarde para mais tarde, a menos que seja o tal recorte de jornal.
Contudo as árvores que deixaram de existir para que o devaneio humano de ler e deitar fora toma-se forma, não tinham um caracter fugaz- ” Trees and people used to be good friends” (My Neighbor Totoro)
– Homeland, news from Portugal. O que fazer com este pavilhão temporário feito de espíritos, guardar ou deitar fora?
Nasceu da paixão pelas árvores, o projecto – Homeland, until the last drop – uma postura consciente e responsável.