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Assembléia legislativa do espírito santo, 1980 |
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A mulher e a Arquitectura
Ensinam-nos a analisar o grande mestre do modernismo, Le Corbusier. O mesmo homem que disse a Charlotte Perriand – “Nós não bordamos almofadas aqui”, mas não se absteve de fazer uso do seu talento para obter algo que ele nunca foi capaz de projectar, mobiliário. Hoje as três icônicas cadeiras, a B301, B306 e a LC2 Grand Comfort são do Le Corbusier. Mas como nos elucida a doutora Silvana Barbosa Rubino na primeira patente destas cadeiras o primeiro nome era de Perriand que foi remetida para trás negociação após negociação até o seu nome ser retirado por Le Corbusier, que ficou como único criador das mesmas.
Talvez fosse útil que as mulheres, arquitectas bem sucedidas abraçassem a causa sem o medo de ser mulher, ainda que não partilhe da ideia de dividir as águas. Não penso que seja benéfico para a profissão, ou para a mulher, criar prémios apenas personalizados, lugares cativos, afinal a luta é pela igualdade, estou certa? E por fim, mas não menos importante por a história no seu devido lugar e deixar que as mulheres, arquitectas, artistas entrem nas nossas salas de aula, sejam estudadas, tidas em conta e sirvam de exemplo para as gerações futuras.
Para mais informações visitar: https://undiaunaarquitecta.wordpress.com
Homeland, until the last drop – Transformações
Etapa 1 – Candeeiros
Oscar Wilde em conversa com André Gide, relatado por Yehuda E. Safran em: A Pressão da Luz / Notas sobre a luz no trabalho de Álvaro Siza (Prototypo nº: 9)
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Candeeiro de papel |
Recortes e mais recortes, plantas, títulos, coisas importantes. A pinha.
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Imagem 1 – Dia Imagem 2 – Noite |
Mais de 800 circunferências do mais precioso papel de arroz.
Não poderia ter outro nome – Mandala.
Portugal – The beauty of simplicity
Homeland, until the last drop
Prefiro focar-me no dilema com que fico após folhar, ler e reler o que me interessa de um jornal. O jornal tem um caracter temporário, fugaz, passageiro, não é algo que se guarde para mais tarde, a menos que seja o tal recorte de jornal.
Contudo as árvores que deixaram de existir para que o devaneio humano de ler e deitar fora toma-se forma, não tinham um caracter fugaz- ” Trees and people used to be good friends” (My Neighbor Totoro)
– Homeland, news from Portugal. O que fazer com este pavilhão temporário feito de espíritos, guardar ou deitar fora?
Nasceu da paixão pelas árvores, o projecto – Homeland, until the last drop – uma postura consciente e responsável.
Peter Zumthor | ‘Real and Imagined Buildings’ | Building the Picture
Casas como gente
Parte I – A casa das portadas verde-esmeralda
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1935 © Susana dos Santos |
Corria o ano de 1935, no centro da Europa nascia secretamente e contra o Tratado de Versalhes a Luftwaffe da Alemanha Nazi. A Itália invadia a Etiópia sem sofrer qualquer tipo de condenação, nem mesmo quando fez uso de armas químicas contra civis. Aquando da invasão a Etiópia era governada por Hailé Selassié, um homem que lutava pela igualdade.
I’m not a photographer
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Bagno Vignoni, Polaroid, 1982 |