Amereida

“Pour l’enfant, amoureux de cartes et d’estampes,
L’univers est égal à son vaste appétit.
Ah ! que le monde est grand à la clarté des lampes !
Aux yeux du souvenir que le monde est petit !
Un matin nous partons, le cerveau plein de flamme,
Le coeur gros de rancune et de désirs amers,
Et nous allons, suivant le rythme de la lame,
Berçant notre infini sur le fini des mers :
Les uns, joyeux de fuir une patrie infâme ;
D’autres, l’horreur de leurs berceaux, et quelques-uns,
Astrologues noyés dans les yeux d’une femme,
La Circé tyrannique aux dangereux parfums.
Pour n’être pas changés en bêtes, ils s’enivrent
D’espace et de lumière et de cieux embrasés ;
La glace qui les mord, les soleils qui les cuivrent,
Effacent lentement la marque des baisers.
Mais les vrais voyageurs sont ceux-là seuls qui partent
Pour partir, coeurs légers, semblables aux ballons,
De leur fatalité jamais ils ne s’écartent,
Et, sans savoir pourquoi, disent toujours : Allons !
Ceux-là dont les désirs ont la forme des nues,
Et qui rêvent, ainsi qu’un conscrit le canon,
De vastes voluptés, changeantes, inconnues,
Et dont l’esprit humain n’a jamais su le nom!”
Charles Baudelaire

Until when?

The bakery in Vila Real (PT) designed by Nadir Afonso is not only a fine example of modern architecture, it is (or was) an artistic expression of the master.Today, like so many other works, this building is in danger of disappearing.
We are too busy to see, to think … to act!
How much art must succumb?
Until when this greed?
Will we be happier when we completely erase the memory of our ancestors?
Before © Merooficina
After © Hugo Santos

 

Aparição

Pauline Ohrel

Havia os materiais e as horas… Aquela emoção, que nos fazia parar diante do inesperado.
A paixão sempre nova, no reencontro com o fortuito…
Aqueles dias, em que eu e tu (alma) ficavamos imóveis, plenas, iluminadas diante da aparição silenciosa!!

Gandhi no século XXI

Mohandas Karamchand Gandhi lutou toda a vida contra a injustiça, em prol dos mais fracos e pela igualdade. Se olharmos em retrospectiva para as suas lutas podemos constatar que são hoje ainda mais pungentes, nas falhas e feridas.

Vivemos tempos onde a falta dos mais básicos recursos de sobrevivência leva a que milhões de pessoas se desloquem todos os dias daquilo que podemos chamar de pátria, ou mais banalmente país.
Incluem-se nessa categoria os refugiados que todos os dias tentam a viagem até solo europeu.
O medo, o Ego e a ignorância tem feito com que muitos países se voltem apenas para si e ignorem o valor da Vida ao reprimirem os actos de benevolência e empatia.
Um acto, ou lei injusta, é sempre injusta não importa a quem se aplica, mesmo que seja uma minoria de UM.
Desta forma, qualquer lugar do mundo que se denomine país e se reja por fronteiras físicas e/ou econômicas, ao negar auxilio a pessoas que buscam o direito sagrado de viver, estão a violar o direito universal da Vida.
Não importa sob qual lei se abrigam ou escondem, uma lei possui a força e a verdade que um conjunto de indivíduos lhe querem atribuir, não significa necessariamente que ela seja correcta. Houve em tempos leis que escravizaram, que pilharam, mataram…Que relegaram a mulher para pano de fundo, ainda hoje a espécie humana pode ser designada por Homem com h maiúsculo.
Quando procuramos a verdade, devemos entender que a única possivel é aceitar que todos somos iguais, não importa a cor da pele, costumes ou religião. Essa é a única lei que deve prevalecer, o Amor e respeito pelo Outro.

 

Give me a minute

embrace the light. Venezia.Susana dos Santos
“Love has boundaries. We know this. We knock them down, build them back up, then knock them down again. But does it have to be that way? Can’t we learn? Can’t we be brave? Can’t we believe? Because, maybe that’s all we need – a little courage, a little hope, a little belief. Maybe there are no boundaries if we choose to not see them. Maybe love is unlimited if we’re just brave enough to decide love is limitless. Maybe there’s enough happy for everyone. Or maybe…give me a minute.”
~Meredith Grey~